O setor de eventos foi bastante afetado com as medidas de isolamento social e que impedem a aglomeração de pessoas por conta da pandemia do Coronavírus. E, foi para buscar soluções para a crise que tem prejudicado tanto empresas como trabalhadores autônomos, que um grupo de empresários do ramo se reuniu na última terça-feira (20), em Joaçaba. O encontro contou com a participação da Associação Comercial e Industrial do Oeste de Santa Catarina (ACIOC), que por meio de seu presidente Angelo Junior Radavelli, se colocou a disposição para ouvir os anseios e auxiliar a classe.

Um levantamento feito pelos representantes do setor aponta que de um grupo de 60 microempresas e empresas consultadas a grande maioria teve mais de 10 eventos cancelados neste período de pandemia, o que gerou prejuízos que passam de R$ 30 mil reais para algumas delas. Neste cenário estão hotéis, restaurantes, bares, casas noturnas, músicos, empresas de organização de eventos, sonorização e outras atividades que realizam atividades ligadas ao setor.

Como medida inicial, o setor decidiu por formar um grupo de trabalho que irá elaborar um plano de ações para o segmento. Posteriormente, esse material será levado para autoridades do município a fim de mostrar as dificuldades enfrentadas e até mesmo sugerir ideias que possam levar a soluções que promovam a retomada dos negócios.

De acordo com o presidente da ACIOC, Angelo Junior Radavelli, assim como a entidade esteve aberta a entender as dificuldades do comércio e da indústria, também se sensibiliza com o setor de eventos buscando ouvir as dificuldades e se colocando à disposição para auxiliar.

"Entendemos que é um setor que colabora com o desenvolvimento econômico de Joaçaba e região em virtude da quantidade de empresas envolvidas na realização dos eventos. A partir de agora, vamos nos reunir internamente, discutir um protocolo de retomada e reunir as autoridades para entendermos quais serão os próximos passos. A certeza que temos é a de que os eventos, respeitando todas as orientações de segurança e prevenção a saúde, precisam ser retomados em face de que este setor foi o primeiro que parou e ainda não retornou suas atividades em virtude da pandemia", afirmou Angelo.